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Valorização

Sem ouvir trabalhadores Alepi aprova auxílio alimentação

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Em Sessão virtual realizada nesta segunda-feira (23), na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), além da mensagem relativa a redução do imposto que incide sobre  álcool em gel e máscaras cirúrgicas, entre outros produtos usados na prevenção da infecção pelo novo coronavírus, e da mensagem que identifica a situação de calamidade pública decretada pelo governo estadual em função das medidas extraordinárias adotadas em relação a contenção da pandemia, também foi votada a criação do auxílio-alimentação para os servidores efetivos e comissionados.

 As duas primeiras mensagens têm o nosso apoio e recebem os nossos aplausos. A mensagem concedendo o auxílio-alimentação, aprovada hoje (23) pelos/as deputados/as estaduais, seria votada após Audiência Pública prevista anteriormente, mas, no atual cenário poderia e deveria ser realizada também por videoconferência com as lideranças dos/as servidores/as, permitindo que, democraticamente, os trabalhadores da educação da rede estadual, em greve há 46 dias, evidenciassem a sua posição de luta pela valorização da categoria.

Para a presidente do Sinte Piauí, Paulina Almeida, esta atitude de se aproveitar da união de todos e todas contra a pandemia e da situação de calamidade pública para aprovar a concessão do auxílio alimentação vai de encontro a verdadeira postura democrática que se espera dos gestores e legisladores/as, principalmente em contextos críticos, como o atual.

Para Paulina Almeida, “votaram na contramão do espírito democrático, sabem que exigimos o reajuste de 12,84% da Lei do Piso. Aprovaram não o reajuste salarial a que temos direito, uma afronta, acabaram com a paridade entre ativos/as e aposentados/as, pois não há previsão para este segmento, muitos já passam por diversas necessidades, em alguns casos, até mesmo fome, e ainda serão descontados em 14% na Previdência Estadual.

A mensagem transitou e foi aprovada na “velocidade da luz” pelas comissões de Administração Pública e Política Social e Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação, também reunidas virtualmente, assinalando de forma facilmente perceptível o jogo de cartas marcadas e o desdouro do posicionamento vergonhoso contra os servidores e servidoras do Piauí. O engodo deste “teatro de horrores”, pode ser percebido pela indefinição do percentual do auxílio alimentação.

Por isto continuamos em greve, mesmo que virtualmente. A velocidade de contaminação pelo novo coranavírus e as implicações decorrentes da pandemia, nos levam a somar esforços e cuidados pelo bem comum. Nossa categoria, além de sensibilidade social, sempre foi e continuará comprometida com as demandas da sociedade, o que não nos impede de estar atentos as manobras que visam solapar e enfraquecer a nossa luta pela educação de qualidade com a valorização da categoria.

 

 

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