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GREVE DIA 1

Greve na educação do Piauí começa forte

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No primeiro dia de greve dos trabalhadores em educação da rede estadual do Piauí, a categoria esteve concentrada no Palácio de Karnak para protestar contra o descaso do governador Wellington Dias com a educação pública e a valorização dos seus profissionais.

Os trabalhadores amanheceram com uma “proposta” plantada pelo governo na imprensa local dizendo que encaminhou mensagem para a Assembleia Legislativa (Alepi) concedendo o reajuste de 4,17% para a categoria. O SNTE-PI desconhece tal proposta e mensagem do governo que se quer teve a hombridade de dialogar com o Sindicato que representa a categoria.

A categoria inicia hoje greve por tempo indeterminado. A presidente do Sindicato dos Professores (Sinte), Paulina Almeida disse que a proposta do governador Wellington Dias (PT) não contempla a categoria. "Esse valor de R$ 3.167 não contempla. Queremos que o governo discuta com a categoria, pois não foi discutido nada", disse.

Os trabalhadores em educação, representados pelo Sinte, reivindicam o reajuste salarial de 4,17% referente ao ano de 2019 e o percentual 12,84% referente ao ano de 2020 para professores e funcionários, ativos e aposentados no vencimento.

Na mensagem enviada pelo governador para a Alepi, o governo tenta desmobilizar a categoria esquecendo de destacar que o reajuste de 4,17% referente ao ano de 2019 está condicionado a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ou seja, o reajuste de 4,17% só será concedido aos servidores “se” o governo sair do limite da LRF.

CAMINHADA

O primeiro dia de greve contou com o apoio dos representantes das entidades: CUT-PI, sindicato dos comerciários, sindicato das trabalhadoras na confecção, UJR (movimento estudantil), associação dos docentes da UESPI, sindicato dos urbanitários, sindicato dos bancários e sindicato dos vigilantes.  

Os trabalhadores realizaram caminhada pela avenida Frei Serafim alertando e denunciando para toda a sociedade o descaso do governador com a educação pública.

A GREVE CONTINUA

O Sinte-PI mantem a greve até que o governo abre um espaço de diálogo com a categoria. Os servidores aprovaram agenda de mobilização para dia 12/02 no pátio da SEDUC e dia 17/02 no Palácio de Karnak.

 

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